quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Análise 40 - Lode Runner [Arcade]

Eis aqui uma análise que há tempos quero escrever. Chegou a hora. Soube de Lode Runner pela primeira vez através de revistas de jogos dos anos 1990, que falavam da versão de Nintendo 64, e eu sempre fui curioso com relação a esse jogo. Não tive acesso a ele por todos esses anos, mas muito mais porque sempre tinha algo mais interessante para jogar. A curiosidade aumentou depois de ler o belíssimo post do Gagá Games homenageando postumamente Douglas E. Smith, criador de Lode Runner. Portanto, minha experiência com o jogo é extremamente jovem. Jogando pelo MAME em meu incorruptível celular Android, pude explorar um pouco do encanto da versão original de uma série de jogos enorme. Para esta análise joguei a versão de arcade, que não conta com a ferramenta de criação de fases do original lançado para Apple ][. A versão de fliperamas é um port lançado em  1984.



A premissa do jogo segue uma estilo de jogo em tela fixa a exemplo de Joust e Mario Bros., por exemplo. A grande diferença de Lode Runner é que é preciso fugir dos inimigos - que mais parecem uns homens da caverna - enquanto pegamos itens pelo cenário. Os cenários são cheios de plataformas, escadas e cordas pelas quais o personagem se pendura enquanto foge de seus perseguidores. Algo bem parecido com Pac-man, não? Porém, a ação ocorre com uma vista 2d lateral em tela estática. O personagem tem o poder de abrir buracos no chão nos quais os homens da caverna podem cair, e assim acumular pontos, podendo também conseguir mais itens, que ao serem todos coletados, passamos de fase. 



Parece um pouco complicado pela descrição mas não é. Lode Runner mistura plataforma 2d com puzzle de uma forma única e com muita personalidade própria, sendo mais uma daqueles jogos difíceis de largar. É um jogo fácil de aprender a jogar, porém difícil de dominar por completo. Para isso é preciso dominar o timing e o ritmo dos inimigos e das fendas que abrimos no chão para fugir. Além de capturar inimigos, os buracos que fazemos no chão servem também para descer para plataformas inferiores e prosseguir com a fuga. Muitas vezes os perseguidores vão buscar cercar o jogador e por isto é fundamental dosar estratégia com reflexos rápidos ao controle. O personagem é controlado por meio do direcional e os dois botões servem para abrir os buracos no chão,  para o lado esquerdo do personagem e outro para o lado direito. O visual é simples e cativante, e os sons, nada de especiais para a época. O brilho deste jogo é a jogabilidade e diversão. Em resumo, Lode Runner é um excelente jogo que merece sua atenção!


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