quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Análise 35- Galaga [Arcade]


Seguindo com mais um especial informal sobre os shoot'em-ups antigos, creio que é o momento de variar um pouco o gênero das análises no blog, então depois de publicar minhas impressões sobre Galaga, vou buscar variar os estilos de jogos abordados aqui nas próximas análises. Galaga é um nome de peso entre os videogames da década de 1980, e embora não tenha inventado o gênero, foi um título muito importante no surgimento dos jogos de tiro. E mesmo na evolução dos videogames em seus primórdios. 


Galaga foi lançado em 1981: pela Namco no Japão e pela Midway na América do Norte; sendo a sequência do clássico Galaxian. Como falei sobre Galaxian, que é o precursor deste título, vou me ater às diferenças de cada um e à minha experiência com Galaga. Primeiramente, ele segue o estilo básico de Galaxian – veja aqui a análise. Houve uma sensível melhoria nos visuais, sons e controles. Manobrar a nave é mais fluido que em Galaxian e os efetos sonoros são mais limpos. No mais, é quase o mesmo jogo, mas com inimigos um pouco mais diversificados e o sistema de pontuações semelhantes. Visualmente falando, é um jogo avançado para sua época, lembrando mais um jogo de NES, o que é bem impressionante levando em conta que foi lançado em 1981.













Até hoje Galaga abduz jogadores.
Galaga apresenta algumas inovações em relação a Galaxian, como por exemplo a habilidade de dois tiros simultâneos em uma mesma tela, tornando o jogo mais ágil. Ainda há uma estatística no jogo, com uma taxa de tiros/acertos, privilegiando a precisão na pontuação. Conforme progride a pontuação o jogador tem acesso a fases bônus. Há também novos desafios como por exemplo uma nave que pode capturar uma das naves do jogador, que torna-se inimiga, podendo ser também destruída, ou até recuperada se o chefe captor for derrotado a tempo. Galaga manteve a tendência desta época em manter um layout semelhante aos jogos antigos nas sequências, porém sempre melhorando a jogabilidade. 











Sempre li sobre Galaga, mas demorei a jogá-lo de fato.
Galaga é um jogo de tiro com progressão vertical que ajudou a moldar o estilo, abrindo caminho para jogos mais avançados como o clássico Xevious. Foi extremamente bem sucedido e é um clássico popular até hoje definindo todo um gênero que era – e para alguns continua sendo – sinônimo de videogames. Sempre li a respeito de Galaga em revistas antigas de videogames, mas só após adulto, com acesso ao título Namco 50th Anniversary de PS2 pude jogar mesmo. Em resumo, Galaga carrega diversão descompromissada no melhor estilo arcade, mas que pode se tornar algo muito mais elaborado e difícil para jogadores competitivos que buscam a melhor pontuação. Além do valor histórico é mais uma velharia facilmente recomendada para qualquer jogador. 


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