segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Análise 23 - Breakout [Atari 2600]

O cartucho de Breakout
O sucesso de Pong foi a faísca para que a indústria dos jogos eletrônicos surgisse e se desenvolvesse da forma como conhecemos hoje em dia. Antes disso, porém, surgiram muitas cópias deste que é o avô dos videogames . Falei na postagem anterior sobre Boot Hill, o clone de Pong que deu certo. Hoje, falarei sobre uma criação original da própria Atari, que bebe diretamente da fonte de Pong, e de certa forma pode ser considerada como uma sequência: Breakout. Criador por Nolan Bushnell, Steve Bristow e Steve Wozniak (com ajuda do lendário Steve Jobs) o arcade de Breakout foi lancadlançado pela Atari em 1976. Porém hoje falo da versão de Atari 2600, lançada em 1978.











A premissa do jogo é intuitiva e rápida de aprender e dominar, assim como Pong. Na parte de cima da tela há 5 filas de blocos, e ao mesmo tempo uma bolinha voa pela tela. Ao tocar um dos blocos ele é destruído, e o jogador perde um turno. Para evitar que isto ocorra, é preciso rebater a bola com uma barra, à-la-pong. Assim a bola continua destruindo os blocos, e o objetivo é destruir toda a parede. O jogador tem um total de 5 turnos ou jogadas para destruir duas paredes de blocos. A velocidade da bola varia, aumentando conforme o jogador a mantém sem cair e ao tocar as fileiras vermelha e laranja. Os controles são muito simples: a alavanca move a barra horizontalmente e regula a velocidade da barra, pressionando para cima para aumentar e para baixo para reduzir. Isso permite a troca entre velocidade e precisão, úteis em muitas situações, gerando um quê de imprevisibilidade e adicionando uma nova camada de complexidade ao jogo. O botão do joystick apenas serve a bola, assim como em Pong. Portanto, a maior parte do jogo você controlará a alavanca. Ou, se você usar o impressionante Virtual Atari, as setas do teclado.


O Virtual Atari tem sido uma ferramenta incrível para confecção das análises e captura das fotos.

Breakout oferece ação desenfreada e difícil
Os visuais são coloridos conforme esperado nos jogos da Atari, e os sons primitivos. O jogo brilha na jogabilidade, pois destruir os blocos é extremamente divertido, e muitas vezes ocorre aquela hipnose típica do Atari 2600: o tempo voa jogando Breakout de uma forma surpreendente. Apesar de ser um jogo primitivo, é excelente diversão, fácil de começar, difícil de parar. Mais uma recomendação do Old Magus' Pub!






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